Lenda da Pedra do Sino
Na praia chamada Garapocaia encontram-se pedras que, quando batidas, soam como sinos.
A lenda conta que, em tempos passados, no século XVII, ao amanhecer, surgiu uma caravela de piratas que se dirigia à ilha de São Sebastião, enquanto a população ainda dormia. Estavam os piratas prontos para abrir fogo contra a ilha quando ouviram soar sinos despertando o povo que se preparou para receber os inimigos. Nisto surge um guerreiro que tomou o comando e, em pouco tempo, fez o inimigo recuar. Este guerreiro era São Sebastião. Voltou a calma ao povoado e quiseram saber onde estavam os sinos.
Não eram os sinos da Igreja da Armação. Ninguém sabia explicar, a não ser os indígenas que diziam “Garapocaia, Garapocaia” enquanto apontavam para as pedras dessa praia que passaram a chamar-se “Pedras do Sino” e que hoje são atração turística da ilha.
Esta lenda confunde-se, também com a cidade de São Sebastião.
A lenda conta que, em tempos passados, no século XVII, ao amanhecer, surgiu uma caravela de piratas que se dirigia à ilha de São Sebastião, enquanto a população ainda dormia. Estavam os piratas prontos para abrir fogo contra a ilha quando ouviram soar sinos despertando o povo que se preparou para receber os inimigos. Nisto surge um guerreiro que tomou o comando e, em pouco tempo, fez o inimigo recuar. Este guerreiro era São Sebastião. Voltou a calma ao povoado e quiseram saber onde estavam os sinos.
Não eram os sinos da Igreja da Armação. Ninguém sabia explicar, a não ser os indígenas que diziam “Garapocaia, Garapocaia” enquanto apontavam para as pedras dessa praia que passaram a chamar-se “Pedras do Sino” e que hoje são atração turística da ilha.
Esta lenda confunde-se, também com a cidade de São Sebastião.
Lenda da Feiticeira
Na praia da Feiticeira se encontra a Fazenda São Mathias. Dizem os antigos moradores que a proprietária amealhava imensa riqueza, explorando uma taverna que era ponto de encontro de piratas e marinheiros de navios negreiros e mercantes que ali aportavam em busca de provisões e informações.
Um dia, envelhecida, alquebrada temendo ser saqueada, com auxílio de seus escravos, enterrou seu tesouro no local conhecido por Tocas e matou todos eles para evitar que revelassem o segredo.
Conhecida como a feiticeira, enlouqueceu e não foi mais vista.
Um dia, envelhecida, alquebrada temendo ser saqueada, com auxílio de seus escravos, enterrou seu tesouro no local conhecido por Tocas e matou todos eles para evitar que revelassem o segredo.
Conhecida como a feiticeira, enlouqueceu e não foi mais vista.
Praia da Caveira
Um navio negreiro ao passar atrás da ilha, afundou; todos seus tripulantes, escravos, morreram e seus corpos ficaram a boiar. Um padre que passava de barco por aquele lugar viu os corpos e os enterrou debaixo de uma enorme figueira.
Os moradores da Ilha afirmam que às seis horas da tarde, ao passar perto daquela figueira, ouvem “vozes de defundo”.
Na realidade há muitas pedras no local e o vento, entrando e saindo entre as pedras emitem um som “de teclas” como a imitar vozes de outro mundo.
Os moradores da Ilha afirmam que às seis horas da tarde, ao passar perto daquela figueira, ouvem “vozes de defundo”.
Na realidade há muitas pedras no local e o vento, entrando e saindo entre as pedras emitem um som “de teclas” como a imitar vozes de outro mundo.
Cachoeira da Lage
Conta Manoel Leite Santana, caiçara, que num domingo pela manhã, viu duas moças louras penteando seus cabelos, que iam até o calcanhar, com um pente de ouro. Dizia o povo que era a MÃE-DE-OURO. Ao voltar, já à noitinha, ele olhou para o fundo do rio e viu um tacho de ouro. Cortou um galho e tentou “engatar” na alça do tacho mas não conseguiu, pois era um tacho encantado. No dia seguinte, o encarregado do trabalho, chamado Rafael, voltou da mata todo apavorado dizendo que não podia contar o que tinha visto senão morreria logo. Este homem morreu muito velho e não contou o que tinha visto.
No fundo da Cachoeira da Lage existem malacachetas de mais de vinte centímetros de comprimento, daí ser uma cachoeira encantada, pois elas brilham como pedras preciosas.
Informações prestadas por Antônio Leite Santana, filho de Manoel Leite Santana.
No fundo da Cachoeira da Lage existem malacachetas de mais de vinte centímetros de comprimento, daí ser uma cachoeira encantada, pois elas brilham como pedras preciosas.
Informações prestadas por Antônio Leite Santana, filho de Manoel Leite Santana.
Toca do Estevão
Há mais de 200 anos, havia uma fazenda de café na região de Barra Velha, no município de Ilhabela, litoral norte de São Paulo. O dono desta fazenda era um velho coronel aposentado, de índole questionável, e casado com uma mulher bem mais jovem que ele.
Depois do almoço, o coronel tinha o hábito de tirar um cochilo, e nesta hora, a Sinhá se encaminhava para o meio do matagal que rodeava a fazenda para se banhar na cachoeira, que ficava a curta distância da propriedade de seu marido.
No século XVIII, as fazendas de café funcionavam baseadas no trabalho escravo e os negros, propriedades dos barões, eram marcados com argolas de ferro no nariz ou nos calcanhares. Isso para garantir que não fugiriam ou se passariam por alforriados, ainda raros nesta época.
E eis que um dos escravos da fazenda a qual nos referíamos, mais rebelde, encontrava-se justamente próximo à cachoeira quando a Sinhá se aproximou para o banho. Tirou a roupa e, completamente nua, pôs-se a se refrescar debaixo d’água.
Tomado de desejo e após um tempo observando aquela bela silhueta se banhando, o escravo não agüentou e se revelou perante a Sinhá. E sem dizer nada, avançou em sua direção e abusou dela, saciou-se de seu desejo à força, contra a vontade da Sinhá.
Quando ela colocava a roupa para ir embora, chorando e muito assustada, foi que o escravo se deu conta do que havia feito. E temendo um castigo mais duro do seu cruel senhor, pegou um pedaço de pau e bateu com toda a força na cabeça da Sinhá, pelas costas, perfurando o crânio dela.
O escravo empurrou o corpo da Sinhá para a água e fugiu mata adentro, com medo de ser descoberto pelo coronel e nunca mais foi visto. O corpo desapareceu da cachoeira e nunca nenhum vestígio da Sinhá foi encontrado.
Hoje, dizem os que ousaram se banhar na cachoeira, é que bem ao longe, dá pra ouvir os gritos e as súplicas da Sinhá, desesperada, gritando por socorro. Dizem também que é possível escutar o escravo, que apesar de continuar desaparecido, parece continuar vivendo na mata próxima a cachoeira.
Depois do almoço, o coronel tinha o hábito de tirar um cochilo, e nesta hora, a Sinhá se encaminhava para o meio do matagal que rodeava a fazenda para se banhar na cachoeira, que ficava a curta distância da propriedade de seu marido.
No século XVIII, as fazendas de café funcionavam baseadas no trabalho escravo e os negros, propriedades dos barões, eram marcados com argolas de ferro no nariz ou nos calcanhares. Isso para garantir que não fugiriam ou se passariam por alforriados, ainda raros nesta época.
E eis que um dos escravos da fazenda a qual nos referíamos, mais rebelde, encontrava-se justamente próximo à cachoeira quando a Sinhá se aproximou para o banho. Tirou a roupa e, completamente nua, pôs-se a se refrescar debaixo d’água.
Tomado de desejo e após um tempo observando aquela bela silhueta se banhando, o escravo não agüentou e se revelou perante a Sinhá. E sem dizer nada, avançou em sua direção e abusou dela, saciou-se de seu desejo à força, contra a vontade da Sinhá.
Quando ela colocava a roupa para ir embora, chorando e muito assustada, foi que o escravo se deu conta do que havia feito. E temendo um castigo mais duro do seu cruel senhor, pegou um pedaço de pau e bateu com toda a força na cabeça da Sinhá, pelas costas, perfurando o crânio dela.
O escravo empurrou o corpo da Sinhá para a água e fugiu mata adentro, com medo de ser descoberto pelo coronel e nunca mais foi visto. O corpo desapareceu da cachoeira e nunca nenhum vestígio da Sinhá foi encontrado.
Hoje, dizem os que ousaram se banhar na cachoeira, é que bem ao longe, dá pra ouvir os gritos e as súplicas da Sinhá, desesperada, gritando por socorro. Dizem também que é possível escutar o escravo, que apesar de continuar desaparecido, parece continuar vivendo na mata próxima a cachoeira.
Toca do “Come Bala”
Localizada na praia da Armação (Norte da Ilha), recebeu esse nome pela estória que se segue:
Vivia em uma toca, um velho combatente que teria sido ferido e perdido uma perna em alguma revolução ou guerra. Sem ter ajuda de ninguém alojou-se em uma toca. Como era homem muito bom, tornou-se amigo de todos do lugar. Contava suas proezas e sonhos nos quais se encontrava cercado de homens estranhos que o baleavam, de barulhos de canhões, de gritos aflitos e outras façanhas apavorantes. Quando esse homem morreu a toca ficou conhecida como “Come Bala”.
Vivia em uma toca, um velho combatente que teria sido ferido e perdido uma perna em alguma revolução ou guerra. Sem ter ajuda de ninguém alojou-se em uma toca. Como era homem muito bom, tornou-se amigo de todos do lugar. Contava suas proezas e sonhos nos quais se encontrava cercado de homens estranhos que o baleavam, de barulhos de canhões, de gritos aflitos e outras façanhas apavorantes. Quando esse homem morreu a toca ficou conhecida como “Come Bala”.
Água da Saúde
Contam os antigos moradores da ilha que, tendo morrido um velho no bairro do Bonete (praia) levaram-no para ser enterrado nos Castelhanos (praia atrás da Ilha). Como era costume na época, foi embrulhado em um lençol.
Na caminhada pararam para beber água em um córrego e, ao voltar encontraram o velho sentado, pedindo água . Saíram todos correndo, largando o pobre coitado lá.
Esse córrego ficou conhecido como Água da Saúde.
Na caminhada pararam para beber água em um córrego e, ao voltar encontraram o velho sentado, pedindo água . Saíram todos correndo, largando o pobre coitado lá.
Esse córrego ficou conhecido como Água da Saúde.